Como Jesus nos salvou

Primeiramente, do que Jesus nos salvou?
Deus quis que o homem evoluísse e se assemelhasse a ele em generosidade, para que tivesse comunhão com ele para que pudesse ter a vida eterna.
O roteiro que foi dado ao homem foram os Mandamentos cuja tônica é a adoração exclusiva a ele, o desprendimento diante das criaturas e o respeito e doação entre os seres humanos.
Esta passagem é clara neste sentido:
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E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? (...) Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Mat 19:16-19
A lei atrela-se ao pecado. Pois o homem quando toma conhecimento do correto, passa a ser imputável pelo erro.

"Pela lei vem o conhecimento do pecado." Rom 3:20

O povo escolhido recebeu a lei, mas não conseguiu vivenciá-la. Reinou o pecado.


O que é o PECADO?
É a transgressão da Lei. A Lei é definida pelo que produz o bem pessoal e comum, logo, pecado é tudo aquilo que, por consequência, fere a nossa liberdade e saúde, prejudica outras pessoas ou a nós mesmos e o meio ambiente, é principalmente querer viver fora da amizade com Deus. O pecado muitas vezes se apresenta como um falso bem. O pecado é o instinto irracional produtor do mal-estar, que Deus nos convida a vencer pela razão e principalmente por sua graça. Podemos citar como exemplos objetivos de pecado: uso de drogas, prejuízo do bem do próximo (agressões físicas, morais, calúnias, adultério, cobiça, inveja, enganações em negócios), falta de prática religiosa (autosuficiência), consumismo, descaso com o sofredor...

De que forma ele nos salvou?
Jesus veio cumprir a lei e corrigir os maus entendimentos acerca da lei. Ora toda a vida de Jesus foi o cumprimento da lei divina. Na religião judaica a pena pelos pecados era paga pela imolação de animais. Por sua morte, Jesus assumiu a cultura religiosa do povo hebreu, que expiava suas faltas mediante o sacrifício de animais realizado pelos sacerdotes. Jesus se faz sacerdote perfeito e Cordeiro perfeito e oferece o Sacrifício que nos une a Deus e nos garante a Vida Eterna em comunhão com Ele.
Então eu diria que nos salvou por sua vida no cumprimento correto da lei divina e pela sua morte, oferecendo-se como vítima de expiação.

Hb 8,1-5
1. Eis então o tema capital da nossa exposição: tal é o sumo sacerdote que temos, que se sentou à direita do trono da Majestade, nos céus. 2. Ele é ministro do Santuário e da Tenda verdadeira, erguida pelo Senhor e não por mão humana.3. Na realidade, todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dádivas e sacrifícios; é necessário, pois, que também tenha algo a oferecer. 4. Na verdade, se Cristo estivesse na terra, não seria nem mesmo sacerdote, pois já existem os que oferecem dádivas de acordo com a Lei. 5. Estes estão a serviço daquilo que é representação e sombra das realidades celestes, como foi dito a Moisés, quando estava para executar a construção da Tenda: “Vê, faze tudo segundo o modelo que te foi mostrado sobre a montanha”.

Hb 9,2-7;9-15;24-25;
2. De fato, foi construída uma primeira tenda, chamada “o Santo”, onde se encontravam o candelabro, a mesa e os pães da proposição. 3. Atrás da segunda cortina havia outra tenda, chamada “o Santo dos Santos”.4. Estavam aí o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, toda recoberta de ouro, na qual se encontrava uma urna de ouro que continha o maná, o bastão de Aarão que tinha florescido, e as tábuas da aliança. 5. Sobre a arca estavam os querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a bandeja para o sangue da expiação. De tudo isso não precisamos falar em detalhes. 6. Estando tudo assim disposto, os sacerdotes a todo momento entram na primeira tenda para realizar o culto. 7. Na segunda tenda, porém, só entra o sumo sacerdote, uma vez por ano, levando o sangue que ele oferece por si mesmo e pelos pecados do povo.
9. Há nisso um símbolo para o tempo de agora. Pois, naquele regime, apresentavam-se oferendas e sacrifícios sem eficácia para aperfeiçoar a consciência de quem presta o culto. 10. Tudo eram ritos humanos referentes aos alimentos, às bebidas, às abluções diversas, impostos somente até ao tempo da correção. 11. Cristo, porém, veio como sumo sacerdote dos bens vindouros. Ele atravessou uma tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não pertence a esta criação. 12. Ele entrou uma vez por todas no Santuário, não com o sangue de bodes e de novilhos, mas com o próprio sangue, obtendo uma redenção eterna. 13. De fato, se o sangue de bodes e de novilhos, e se a cinza da novilha, espalhada sobre os seres ritualmente impuros, os santifica purificando os seus corpos, 14. quanto mais o sangue de Cristo que, por um Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha, há de purificar a nossa consciência das obras mortas para que prestemos um culto ao Deus vivo. 15. Eis por que ele é mediador de uma nova aliança. A sua morte aconteceu para o resgate das transgressões cometidas no regime da primeira aliança; e, por isso, aqueles que são chamados recebem a herança eterna que foi prometida.
24. Cristo não entrou num santuário feito por mão humana, réplica do verdadeiro, e sim no próprio céu, a fim de comparecer, agora, diante da face de Deus a nosso favor. 25. E não foi para oferecer-se a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote que entra no Santuário cada ano com sangue de outrem.



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