No que difere o Cristianismo e outras religiões

Em meio a tantas religiões porque o Cristianismo é a religião verdadeira?
Eis algumas razões:
1. O mistério do Salvador foi predito e foi cumprido. (Veja mais em prenúncio de Cristo no Antigo Testamento).
2. A sobrevivência do Cristianismo em meio a perseguições e mesmo crises internas.
3. Historicidade: A divindade atua na história: Deus liberta do Egito, Jesus se encarna.
4. Não é a pessoa que precisa se esforçar para chegar a Deus, mas Deus que vem ao homem.
5. O registro constante de fatos milagrosos.
6. Sólida teologia em harmonia com pressupostos filosóficos.

Uma religião milenar
Por que sou cristão? O que distingue o cristianismo das demais religiões? Qual é a sua novidade que, em 2000 anos, foi capaz de conquistar a adesão de quase dois bilhões de pessoas? Talvez estas sejam perguntas que nunca nos tenhamos feito com bastante seriedade.
O cristianismo não é simplesmente uma religião entre tantas outras. E a razão disso é evidente: enquanto que, na maioria das religiões, é a pessoa que se esforça para chegar até Deus, no cristianismo a iniciativa é de Deus. Ele se revela à pessoa, vem ao seu encontro e lhe dirige sua Palavra. A pessoa, naturalmente, não fica passiva, mas responde pela fé e pela livre aceitação do dom oferecido.

Origem
O cristianismo surgiu e deu seus primeiros passos na Ásia, berço de outras grandes religiões: confucionismo, islamismo, judaísmo, budismo, hinduísmo...
O cristianismo apresenta-se porém como uma religião diferente: para os cristãos, o próprio Deus se deu a conhecer e chegou a escolher um povo como porta-voz . E não se limitou a isso, Ele mesmo, em Jesus Cristo, veio à terra e viveu uma vida perfeitamente humana. Por fim, aceitou ser condenado e morto para salvar toda a humanidade. Tudo isso Ele fez para reconciliar a humanidade com Deus.
Foi este o projeto de seu Pai e a razão de sua vinda entre nós.

A época de Jesus
Quando o Templo de Jerusalém foi profanado pelos sírios com a construção de um altar pagão sobre o altar dos holocaustos, aconteceu a revolta dos macabeus, assim como de todos os judeus devotos. Essa guerra religiosa se transformou rapidamente numa série de triunfos. Jerusalém foi retomada e o templo reconsagrado em 165 a.C. Mas, quatro anos mais tarde, um poderoso exército sírio derrotou os macabeus, que apenas se mantiveram como um pequeno grupo rebelde.
Com a tomada de Jerusalém por Pompeu, em 63 a.C., os judeus se tornaram súditos de Roma e Antípatro foi nomeado, por Pompeu, procurador da Judéia. Sucedeu-lhe o filho Herodes o Grande (47 a.C.), que, para conquistar a simpatia do povo, reconstruiu o templo de Jerusalém. Jesus teria nascido durante seu reinado, pois foi nesse período que aconteceu o massacre dos inocentes, em Belém.
Entre o povo judeu havia uma grande esperança: viria um messias que restauraria o reino de Israel. É nesse contexto, numa época de grande fermentação religiosa, que se insere a severa e chocante pregação de João Batista.
À idéia de um Deus único e justo, já enfatizada no antigo testamento, Jesus acrescentou uma revelação pessoal, que não teve o conteúdo que os judeus esperavam - um reino político -, mas o do messias sofredor, que daria a vida pela remissão dos pecados e pela salvação de todos os homens que o aceitassem.

Jesus, Deus feito homem
Com a vinda de Jesus Cristo, Deus feito homem, a humanidade entrou em contato total e radical com a divindade. Nele, divindade e humanidade se encontraram. Esta é a diferença fundamental do cristianismo frente às outras religiões.
Na pessoa de Jesus, Deus se engaja na história humana, de maneira única e definitiva, até assumir o sofrimento e a morte. O cristianismo, portanto, é a própria pessoa concreta de Jesus Cristo. É Ele que dá valor à doutrina e moral cristã. Ser cristão é aceitar sua pessoa!
Jesus de Nazaré não é somente uma grande personalidade religiosa ou um grande profeta.
Ele, de fato, não é apenas o homem em quem Deus se manifestou da forma mais alta possível, ou alguém que, mais que todos os homens, penetrou no mistério de Deus.
Jesus é o próprio Deus feito homem! Por isso, sua Palavra não é apenas a Palavra de um profeta ou místico, mas é a Palavra suprema e definitiva de Deus, a Verdade plena e absoluta. Nele é Deus mesmo quem fala, e o que Ele diz tem valor absoluto e universal, válido para todos os homens de todos os tempos. Sua vida e morte têm eficácia redentora e salvífica para toda a humanidade.
O cristianismo põe sua força na divindade de Cristo. Se Jesus fosse somente homem, o cristianismo desabaria; mas sendo Deus, então é realmente uma religião capaz de atrair multidões.
Fonte: http://www.pime.org.br/missaojovem/mjregcrissermao.htm

2 comentários:

  1. Muito boa a resposta, amei é exatamente isso; "O cristianismo não é simplesmente uma religião entre tantas outras. E a razão disso é evidente: enquanto que, na maioria das religiões, é a pessoa que se esforça para chegar até Deus, no cristianismo a iniciativa é de Deus. Ele se revela à pessoa, vem ao seu encontro e lhe dirige sua Palavra. A pessoa, naturalmente, não fica passiva, mas responde pela fé e pela livre aceitação do dom oferecido."
    Que Deus continue te usando e te abençoando. Graça e paz!

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  2. Muito boa a resposta, amei é exatamente isso; "O cristianismo não é simplesmente uma religião entre tantas outras. E a razão disso é evidente: enquanto que, na maioria das religiões, é a pessoa que se esforça para chegar até Deus, no cristianismo a iniciativa é de Deus. Ele se revela à pessoa, vem ao seu encontro e lhe dirige sua Palavra. A pessoa, naturalmente, não fica passiva, mas responde pela fé e pela livre aceitação do dom oferecido."
    Que Deus continue te usando e te abençoando. Graça e paz!

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